sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Faz uma semana que estou tentando escrever coisas novas e não to conseguindo. Não me sobra tempo e quando sobra tô dormindo!

Bom, vamos lá... Vamos ver se me lembro de tudo que eu queria falar. Esse parágrafo tem que ser lido em ritmo "gauchês", para ter sentido! Bah, vim para Gramado-RS para fazer um stand do Unibanco.
Bah, uma semana longe de casa, sozinha num lugar romântico, trabalhando numa cidade turística, sem tempo de rodar pela cidade aberta. Poxa! Que saco! Bah, queria ter tempo para dar umas bandas pela cidade, comprar um casaquinho de couro ou uma bota quem sabe. Mas tudo bem, o lugar é lindo, as pessoas bonitas, um frio gostoso, uma serração incrível, um chocolate quente de-tomar-rezando! Mas, bah, é obvio que já encomendei algumas coisitas. Lógico que sim, guria, pois se não, como ia ficar o meu lado Donatella?? Iria ficar tri-depressivo e não posso deixar isso acontecer.
Encomendei uns poucos chocolates, pó para o chocolate quente - dizem que fica igualzinho ao daqui. Mas o que eu queria mesmo era dar umas bandas pela cidade. Procurar presentinhos para Nego e Os Velhos. Mas acredito que não vai dar.



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Esses dias estava me recordando de algumas coisas de minha adolescência, alias comum a todas as adolescentes de minha época e creio eu que seja assim até hoje.
Tínhamos as famigeradas agendas, onde tínhamos um pequeno resumo do mundo e tudo sobre a nossa vida! Eram fotos de amigos, familiares, namoradinhos, peguetes e ídolos. Onde todos os dias escrevíamos, escrevíamos, fazendo um diário que nos seguia onde fossemos. Normalmente quando chegava em setembro elas já não fechavam mais. Tínhamos que colocar um elástico para poder mantê-las em um formato que desse pra carregar em nossas bolsas-sacos Santa Marinella. Que alias foi outra mania.
E como carregávamos nossa vida ali, pra cima e pra baixo, tínhamos que evitar que algum enxerido lesse nossos segredos mais íntimos e espalhasse por ai sobre o gatinho que estávamos de olho, ou sobre o menino que demos uns amassos na ultima festinha, ou sobre algum “babado” que nossas amigas haviam nos contados. Para isso desenvolvíamos códigos. Tinhamos códigos para as amigas e códigos pessoais. E fomos aprimorando e mantendo a nossa privacidade, mesmo andando com nossa vida dentro da bolsa. E o grande “top of mind” é que era divertido!

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